Os Deuses de Tagmar

Os Deuses são a descendência dos Titãs (os primeiros, juntamente com os Demônios, a desenvolverem consciência) e foram os criadores do reino material do qual Tagmar faz parte. Todos estão representados através da criação de religiões e crenças, maiores ou menores, espalhadas por todas as regiões e reinos desse nosso novo mundo.

 

Algumas definições em relação aos Deuses:

 

Eles representam a ordem, em contraste com os titãs que representam o caos.

 

Eles representam o bem, diante dos demônios que representam o mau.

 

Eles agem em colegialidade, não havendo guerra entre eles. Eles criaram o mundo agindo em colégio, governam agindo em colégio e sabem que precisam uns dos outros.

 

Não existem conflitos entre as igrejas, porque o povo de Tagmar sabe que podem ser amaldiçoados por essa divindade ou por seus sacerdotes. Conflitos localizados e individualizados sempre existiram, mas isso não significa que todas igrejas estejam em conflito. Portanto, não existe guerra santa.

 

Os deuses atuam no mundo de forma indireta (sonhos, visões, profecias etc), nunca diretamente e pessoalmente. Portanto, não são como os deuses gregos que tinham filhos com humanos.

 

A seguir, relacionamos os Deuses de Tagmar, um pouco de sua história e esferas de influência, para que você possa escolher o Deus de seu personagem. Maiores detalhes a respeito do panteão de Tagmar serão vistos em futuros lançamentos.

 

Sevides

Sempre tido como um Deus justo e não vingativo, é responsável por coisas como fertilidade, agricultura e vida no campo; a relação dos Filhos com a terra. Um antigo "namoro" com Ganis gerou Quiris, Deus do plantio, muito cultuado pelas populações ribeirinhas do rio de mesmo nome, e Liris, Deusa da colheita, amada e temida por essa mesma gente, que a tem como imprevisível e, às vezes, injusta.

 

Ganis

Caprichosa e de personalidade instável, a ela pertencem às coisas do mar, das águas em geral. Mãe dos Deuses Quiris e Liris, gerou ainda, a partir de fios dourados de seus cabelos, as ninfas de Tagmar, criaturas muito comuns antes do Cataclisma, só encontradas atualmente em Dartel.

 

Blator

Deus da guerra e criador dos anões, Blator tem ainda um filho (Crisagom) e uma filha (Crezir), concebidos a partir de dois de seus dedos.

 

Crisagom

Nascido do indicador direito de Blator, simboliza a honra, a estratégia e a bravura relacionadas ao combate.

 

Crezir

Nascida do indicador esquerdo de Blator, representa a força, o instinto de sobrevivência diante da morte e do perigo, o prazer na luta. Ela é vista como uma deusa do impulso pela vida.

 

Maira

Grande mediadora das forças da natureza, Maira é uma das Deusas de maior preponderância e poder no panteão de Tagmar. Pertencem a sua esfera de influência as criaturas vivas, vegetais ou animais, bem como rochas e montanhas, e suas interações; a harmonia entre todos esses elementos. Maira se apresenta aos Filhos sob três diferentes aspectos e facetas: Maira Mon, dos minérios, montanhas e formações, louvada principalmente pelo povo anão; Maira Vet, das plantas, flores, florestas e vegetais em geral, adorada pelos elfos e Maira Nil, dos animais, respeitada e muito querida por quase todos os rastreadores do Mundo.

 

Selimon

Irmão da Deusa Maira, tem como suas preocupações e áreas de influência o amor, a paz, a certeza, e a firmeza de espírito. Selimom tem muitos seguidores em Tagmar, mesmo com todas as guerras que pipocam em suas vastidões.

 

Lena

Filha de Selimom e Crezir, é a Deusa  das coisas bem feitas, do perfeccionismo como doutrina. Por isso, um trabalho bem feito e admirável e uma relação sexual feita com carinho e paixão são atividades incentivadas pela deusa enquanto que a guerra é abominada por trazer prazer para uns, mas dor e sofrimento para outros. Ela não faz distinção entre classes, riqueza, sexo ou raça. Todos têm o direito de dar e receber prazer.

 

Plandis

Irmão de Lena, Plandis simboliza o caos criador, a liberdade. Deus da inspiração para os artistas, tendo um grande número de devotos e seguidores entre os bardos, quase tão grande quanto os de Lena. Plandis incentiva a buscar sempre um novo caminho seguindo seus impulsos.

 

Cambu

Deus do comércio e da diplomacia, das relações entre povos diferentes, da prosperidade e da justiça de valores.  Cambu é visto como um mensageiro enigmático sendo a mensagem dos deuses boa ou má e é particularmente popular no reino de Plana.

 

Cruine

Este é o Deus responsável por um aspecto importante da vida e morte em Tagmar, de seu ciclo. Cruine controla coisas como: existência pós-vida, reencarnação, além de ser uma espécie de contador e juiz espiritual. Assim como Ele, seus seguidores odeiam todo e qualquer tipo de morto vivo, criaturas que comprometem o ciclo espiritual das criações dos Deuses (os Filhos), já que transferem energias divinas (suas almas) para os domínios demoníacos.

 

Palier

Criador dos elfos, e responsável pelo conhecimento e pela magia, aparenta algumas vezes uma certa arrogância, decorrente talvez do orgulho extremo que tem de suas criações. Adorado em todas as florestas élficas, e em centros de estudo e saber, Palier é uma figura de grande importância no panteão de Tagmar.

 

Parom

Filho de Maira e Palier (com quem tem uma rixa interminável), é o Deus dos artífices, do poder das mãos, do trabalho artesanal sobre a matéria. Foi Ele quem ensinou a arte do trabalho em rocha e em metal aos anões que, algumas vezes, reverenciam no mais que ao seu criador.

 

Os deuses de Tagmar não foram criados para abarcar todos os aspectos da natureza e dos elementos, mas cada povo dentro da sua cultura pode perfeitamente atribuir um elemento a um deus e outro povo pode atribuir a outro. Por exemplo: é perfeitamente possível que para um povo Ganis proteja os seres marinhos, mas para outro povo isso pode ser tarefa de Maira Nil. Isso de acordo com cada MJ.

 

A historia de Tagmar se passam em ciclos. No primeiro ciclo os deuses viviam entre os filhos. No segundo, se ausentaram, nasceram as falsas igrejas e tudo terminou com o cataclismo. A atual ambientação se passa no terceiro ciclo (leiam livro de introdução a ambientação). Os povos em sua maioria sabem do cataclismo e da ira dos deuses, por isso não se atrevem a desafiá-los de novo.

 

A Seita e os príncipes demoníacos ainda são uma ameaça e não foram definitivamente derrotados. São os grandes vilões do mundo conhecido.