Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

 Ato 06

Localidade: Você chegou a uma pequena cidade. Encontro: Dividiu um quarto com um possível Aliado. Cativar. Dialogar. É um idealista. Esqueleto no Armário: Tragédia parecida.

A ronin chegou à pequena Oshika ao final da tardinha. Deixou o velho guarda-chuva que encontrou na estrada aos cuidados de um ancião que consertava guarda-chuvas. Voltaria no dia seguinte para pega-lo. Comeu alguma coisa num quiosque e procurou uma estalagem. As estalagens estavam lotadas: haveria um festival em honra ao deus da montanha e as pessoas se acercavam da cidade para participar do dito festival.

Por fim apareceu um quarto, ou quase, ela e outra mulher solicitaram o ultimo quarto de uma estalagem ao mesmo tempo. Michi tinha certeza que solicitou primeiro, mas a mulher era irredutível. A ronin não ia abrir mão do quarto e os ânimos começaram a se exaltar. Michi levou a mão ao cabo da wakizashi e a mulher puxou uma marreta de ferreiro.

- Senhoras! – o estalajadeiro interferiu – Não há necessidade disso! Porque não dividem o quarto? Afinal é um quarto espaçoso com espaço para dois futons.

Elas entreolharam-se. A sugestão do estalajadeiro fazia sentido e Michi preferia descansar do que lutar por um quarto. A outra mulher parecia ter a mesma opinião da ronin. Nenhuma delas queria voltar para a rua atrás de um quarto.

- Eu ofereço uma garrafa de saque grátis!

- Aceitamos – as duas aceitaram ao mesmo tempo.

E logo as duas estavam instaladas, dividindo o saque. Conforme o efeito da bebida afogueava suas bochechas toda e qualquer animosidade esvaiu-se e conversavam como se sempre tivessem se conhecido.

- Sou Fumiko Kajiya – a mulher se apresentou.

Fumiko era uma boa pessoa de palavras sinceras e apreciadora do bom saque. Seus braços eram torneados, robustos, fruto do trabalho de ferreira. Michi esperava não ser esmagada pelo abraço daqueles braços. O trabalho de ferreira lhe deu um corpo forte, rijo e robusto, mas não era uma mulher masculinizada. Fumiko tinha um ar um tanto quanto andrógeno.

- Sou Michi Shokunin!

- A artesã que ajudou o curandeiro de Isumi? Aquele remédio salvou muitas vidas.

- Minha ajuda foi pouca, o mérito é todo de Yoshiro e de sua aprendiz, e não sou mais uma artesã...

- Brindamos a isso! – a ferreira interrompeu a ronin enchendo novamente o copo de ambas.

Enquanto Fumiko debruçava-se para encher o copo de Michi seu quimono abriu e o cordão que trazia uma kurosu caiu para fora. A ronin olhou para a cruz por uns segundos. Fumiko reagiu rapidamente escondendo o cordão e se afastando.

- Sim! – disse olhando para as espadas de Michi – Sou uma kirishitan! Vai me denunciar? Vai me executar! Do mesmo jeito que executaram minha família?!

O pai de Michi havia lhe contado sobre aqueles que haviam abraçado uma religião ocidental com um deus pregado numa cruz. Michi sabia que a religião fora proibida nas ilhas, mas ainda haviam muitos kakure kirishitan. Havia poucos anos vinte e seis deles haviam sido mortos porque se recusaram a renegar sua fé.

A ronin também sabia que havia uma ordem do shogun ordenando a morte de todo kirishitan que fosse encontrado por um samurai. A resolução nos olhos de Fumiko lhe dizia que ela seguiria o mesmo caminho daqueles: preferindo morrer a renegar sua fé. A artesã não entendia tamanho idealismo, mas admirava sua lealdade e sua honra.

- Deixe de bobagem! – ela disse – Tudo isso por causa de um pingente bonito? Me sirva mais saque!

A ordem existia e era destinada a todo samurai, mas ela não era um samurai, era apenas uma humilde ex-artesã que se tornou uma ronin.

- Kanpai! – brindaram juntas mais um copo de saque.

 


Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

 Ato 05

Rota: Um Encontro na Estrada. Encontro: Encontrou um guarda-chuva velho.

Era uma estrada ruim, em aclive com muito cascalho que machucava seus pés, o sol forte castigando sua cabeça, o chapéu protegendo pouca coisa, e apenas arbustos ladeando-a. Sem possibilidade de encontrar uma sombra sequer. Mas, eis que há beira da estrada, sob a guarida da sombra de uma pedra Michi vê um guarda-chuva, cuidadosamente fechado.

Um presente dos kamis, a ronin pensou pegando alegremente o guarda-chuva. Iria deixar uma oferenda no primeiro santuário dedicado ao deus daquela montanha.   Ergueu o item sobre a cabeça e abriu-o, mas o sol continuou castigando sua cabeça.

Ela levantou o olhar e a luz do sol obrigou-a a fechá-los imediatamente. Ficou furiosa, atirando o guarda-chuva no chão. Certamente uma brincadeira de mau-gosto. O guarda-chuva estava com várias hastes quebradas e o tecido todo rasgado. Inútil. Os kamis estavam se achando engraçados.

A ronin olhou para a estrada a frente, o calor subindo do cascalho e as cigarras cantando nos arbustos. Puxou o colarinho do quimono agitando-o para entrar vento e refrescar seu busto. Recomeçou a caminhar.

Deu uma ultima olhada para o guarda-chuva e decidiu pegá-lo. Se conseguisse consertá-lo na próxima vila, afinal era uma artesã, podia usá-lo sempre que a kami do sol estivesse irritada.


[Nota do Cronista: Utilizei um oráculo simples para decidir se Michi pegava ou não o guarda-chuva, já que essa mecânica não existe no manual do Ronin]

Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

 Ato 04

Rota: Nada Aconteceu. Localidade: Você chegou a uma grande cidade. Encontro Urbano: Abordado por um Samurai. Lutar.

A ronin havia chegado a Betsukai, a maior cidade sob o comando do clã Shimayagi, no dia anterior. Encontrara uma hospedaria onde passara a noite e agora seguia pelas ruas da abastada cidade procurando um lugar para comer e seguir sua viagem.

Ela passava pela rua de um bairro pouco afamado com seus bares e cabarés, as gaisho caminhavam com seus olhares cansados e seus trajes baratos que criavam uma caricatura das gueixas. Bêbados dormiam pelos cantos ainda segurando suas garrafas de saquê.

- Você ai?! Yariman!!

Michi parou: aquelas palavras foram dirigidas a ela. A ronin se virou e viu uma samurai parada no meio da rua, encarando-a. Talvez estivesse bêbada, pensou.

- Desculpe-me, nobre samurai, mas não sou uma gaisho – ela tentou ser educada – Sou apenas alguém de passagem.

- Um ronin não passa de uma prostituta! – ela gargalhou, cuspiu e jogou algumas moedas nos pés de Michi – Que trabalha para quem paga! Venha me servir, porque estas putas estão cansadas demais para me satisfazerem.

- Ofendeste minha honra, nobre samurai – Michi puxou as espadas – Sou obrigada a lhe dar uma lição! Enfrente-me!

- É das bravas que eu gosto! – Ela gargalhou e avançou puxando a katana – Sou Shizuka, do clã Shimayagi!  Não lamente!

A potencia do ataque empurrou Michi alguns centímetros para trás. As laminas de ambas as katanas faiscaram aço contra aço. O rosto da samurai ficou a centímetros de seu rosto e ela pode sentir o cheiro do saque. Michi forçou a wakizashi, obrigando a samurai a se afastar.

A samurai avançou novamente. No ultimo instante mudou a trajetória da espada fazendo com que descrevesse um arco de cima para baixo. Pega de surpresa a ronin novamente teve que bloquear e o impacto fez com quem a poeira levantasse sob seus pés.

A wakisashi girou em sua mão e mirou o ventre da samurai. Percebendo o golpe ela recuou. Michi, aproveitou a distração, deslocou-se e golpeou o lado da samurai com um chute. A samurai sentiu o golpe e por um momento se desequilibrou. Michi emendou golpeando os rins da adversária, com o cabo da wakisashi, fazendo-a desabar atordoada. A ronin encostou a katana na garganta da samurai determinando o fim do confronto.

- Minha honra foi satisfeita!

Michi recolheu a katana e guardou as espadas: poupando a vida da samurai e seguindo seu caminho.



Oráculo: MeOP´S

O Oráculo é a principal ferramenta para se jogar solo. Ele pode ser algo tão simples como rolar um dado para obter respostas para perguntas simples de Sim ou Não. Ou ser tão complexo gerando masmorras e eventos aleatórios.

MeOP´s é meu Oráculo de uso Pessoal que criei para minhas jogatinas solo. Conseqüentemente é o Oráculo que mais uso.

Espero que seja útil para iniciar sua carreira de rpgista-solo.


MeOP´s - Meu Oráculo Pessoal Solo

 

- Preparação –

Siga os passo-a-passo abaixo, ou não...

- Escolha o Sistema de RPG

- Escolha o Cenário

- Defina um Objetivo

Role um D6: 1. Resgatar 2. Encontrar 3. Escoltar 4. Matar 5. Expulsar 6. Explorar

- Defina a Ameaça da Aventura

Role um D6: 1. Um inimigo em específico 2. Uma dupla ou um grupo 3. Algo sobrenatural 4. Fenômeno da natureza 5. Seita, culto ou religião 6. Rival

- Defina a Motivação do vilão.

Role um D6: 1. Conquista de algo 2. Provar algo 3. Ameaçar 4. Coagir 5. Destruição 6. Veio como conseqüência de tal situação.

- Defina o Envolvimento do Personagem ou Personagens.

Role um D6: 1. Vingar-se de alguém; 2. Encontrar uma pessoa 3. Pagar uma dívida  4.Impedir alguém 5. Recompensa  6.Provar algo.

- Crie o Personagem ou Personagens

No Sistema de RPG escolhido

 

- Iniciando a Aventura –

Sua aventura se desenvolverá em Cenas sucessivas até sua resolução.

- Meta da Cena

Após a preparação determine a Meta da Cena. Uma meta pode ser o que você desejar. Como exemplos, daremos aqui algumas sugestões do que você pode fazer:

Procurar um Abrigo, Comprar algo, Interagir com Alguém, Conseguir Dinheiro, Pesquisar/Coletar Informações, Seguir Alguém, Explorar um Lugar, Uma Viagem, etc...

Para resolver a Meta da Cena utilize as regras do Sistema de RPG que escolheu ou use o Oráculo.

- Oráculo

O funcionamento é simples: Faça uma pergunta que pode ser respondida com Sim ou Não ou outras escolhas opostas. Após fazer a pergunta, Role um D6: Impar: Opção A, Par: Opção B.

- Evento da Cena

Quando a Meta da Cena estiver concluída, estabeleça o Evento da Cena.

Role um D6: 1. Reviravolta; 2. Possível Aliado; 3. Obstáculo; 4. Um Revés; 5. Um Evento Aleatório; 6. Um Encontro.

- Reviravolta

Role um D6 para determinar Reviravoltas quando a cena exigir: 1. Você avista um inimigo ao longe; 2. Você precisa encontrar um item/pessoa; 3. Um grupo rival busca o mesmo que você; 4. Ataque sem qualquer aviso; 5. Um novo inimigo surge; 6. Encontra-se com alguém importante.

- Possível Aliado

Role um D6: 1. Um velho guerreiro; 2. Um Sacerdote; 3. Uma Bruxa/Maga Amistosa; 4. Um Estudioso; 5. Vitima em Busca de Vingança; 6. Animal estranhamente inteligente.

- Obstáculo

Role um D6 sempre que um obstáculo surgir: 1. Guardas Armados; 2. Bandidos; 3. Tempo Limitado; 4. Monstro; 5. Uma Barreira Física; 6. Enigma que precisa ser resolvido.

– Revés

Role um D6 caso seja necessário determinar um revés: 1. Você descobre uma verdade prejudicial; 2. Um amigo se torna um inimigo; 3. Um inimigo se torna um amigo; 4. Uma traição é revelada; 5. Uma aliança improvável é feita; 6. Um evento te beneficia.

- Um Evento Aleatório

Role um D6: 1. O local em que você está é assaltado; 2. Ocorre um assassinato próximo a você; 3. Você descobre que te passaram a perna; 4.  Você é abordado por um ser estranho; 5. Você encontra um PNJ do seu passado; 6. Algo explode.

- Um Encontro.

Sempre que tiver que definir um encontro Role um D6: 1– 2. Inimigos Hostis; 3 – 4. Um PNJ aliado ou neutro; 5 - 6. Um Lacaio.

- Gerar PNJ

Quando precisar gerar um PNJ, Role um D6: 1. Alguém que não devia estar ali; 2. Alguém comum deste lugar; 3. Alguém famoso ou conhecido; 4. É alguém do seu passado; 5. É parecido com você;  6. Seu aliado, mas está diferente.

- Conversando com um PNJ

Quando precisar determinar o assunto inicial do PNJ, Role um D6: 1. Desinteressado e calado; 2. Quer negociar; 3. Oferece uma pequena ajuda ou conselho; 4. Precisa de um favor ou tem um trabalho; 5. Possui uma pista ou evidência; 6. Oferece ajuda direta.

- Lacaio

Um Lacaio é um PNJ ligado ao vilão, uma espécie de lugar-tenente, que tentará impedir que você conclua sua missão. Um claro sinal de que você está no caminho certo e que já começa a incomodar o vilão. Você deverá convencê-lo, enganá-lo ou derrotá-lo para que a aventura continue.

Role um D6 para definir o curso de ação inicial do Lacaio: 1. Ataca sem qualquer aviso; 2. Faz ameaças; 3. Exige tributo ou pagamento; 4. Nega seu acesso; 5. Tenta enganar ou iludir; 6. Prepara uma emboscada ou armadilha.

Quando o Evento da Cena estiver concluído, vá para a próxima cena estabelecendo uma nova Meta da Cena. E assim sucessivamente até o confronto final com o vilão.

- Vilão

Após enfrentar dois Lacaios, o terceiro lacaio que aparecer será o Vilão da aventura. Role na tabela de Ação Inicial de Lacaios para definir a ação inicial do vilão.

- Conclusão da Aventura

Role um D6 para definir as conseqüências da aventura: 1. Missão completa. Deu tudo certo; 2. Desafio vencido, mas...; 3. Pode retornar; 4. Algo dá errado; 5. Surge outra ameaça; 6. Existem mais missões para se cumprir.

 


- Outras Tabelas Úteis –

- Local da Cena

Quando precisar determinar o local de uma cena, Role um D6: 1. Uma loja, cantina ou taverna; 2. Em uma estrada ou caminho; 3. Na sede de um clã, partido, culto ou guilda; 4. Nas ruas de uma cidade ou aldeia; 5. Um local com propósito especifico; 6. Em uma ruína ou construção abandonada.

- Explorando

Role um D6 para determinar um complicador: 1. Armadilha ou emboscada; 2. Existe algo escondido por aqui; 3 – 5. Nada de especial; 6. Um Encontro Hostil.

Role um D6 para determinar um objeto encontrado: 1. Um item interessante ou uma pista; 2. Uma ferramenta ou dispositivo útil; 3 – 4. Nada, ou apenas objetos corriqueiros; 5. Um tesouro valioso; 6 Um item raro ou especial.

- Viajando

Role um D6 para determinar o terreno: 1. Pântano; 2. Floresta; 3. Deserto; 4. Montanhas; 5. Planícies; 6. Estradas.

Role um D6 para determinar o clima: 1. Muito frio; 2. Frio; 3. Esfriando; 4. Esquentando; 5. Calor; 6. Muito calor.

Determine um Encontro.

- Determinar Dificuldade

 Quando precisar determinar a dificuldade de um teste, Role um D6: 1-2. Teste fácil; 3-4. Teste normal; 5-6. Teste difícil.

- Banco de Inspiração

Quando precisar se inspirar, 

Role um D6: 1. Adversidade; 2. Destino; 3. História; 4. Objetivo; 5. Riqueza; 6. Dever.

Role um D6: 1. Honra; 2. Guerra; 3. Oposição; 4. Sobrenatural; 5. Valioso; 6. Estranho.

Role um D6: 1. Pessoal; 2. Social; 3. Emocional; 4. Ancestral; 5. Perdido; 6. Poder.

 


Como eu jogo solo utilizando o GURPS

Vale lembrar que GURPS não é mais que um toolkit – uma caixa de ferramentas – ou seja, um conjunto de ferramentas para definir personagens (e regras de coisas tais magia, psiquismo e superpoderes). Então há muitas maneiras de se jogar Gurps: desde a mais complexa até a mais simples [MB489].

Em minhas campanhas, solo ou em grupo, sempre usei uma versão chamada GURPS Lite. Essa versão oferece, apenas os elementos mais básicos do sistema, que permitem a você fazer uma campanha universal e genérica após algumas poucas páginas de leitura. Uma dúzia de perícias, vantagens e desvantagens, alguns equipamentos e armas e voilá: sua campanha está pronta.

Recorrendo ao Modulo Básico apenas quando era extremamente necessário. Tipo quando havia magia envolvida. As regras de magia não estão no Gurps Lite – uma falha grave da Steve Jackson Games. Mas, como geralmente não curto magia...

Junto com as regras do Gurps Lite costumo usar algumas Regras Cinematográficas de Combate [MB417], principalmente Bucha de Canhão (para inimigos aleatórios geralmente) e Etiqueta de Combate.

Como gosto do “monstros não rolam dados” do Four Against Darkess sempre considero – sem rolar dados - que o adversário já tenha tido sucesso em sua jogada de ataque, sendo apenas necessário a jogada de defesa – rolando dados - do PJ para definir se conseguiu se defender do ataque.

Gurps oferece duas formas de criar personagens: a tradicional onde você recebe uma quantidade de pontos e distribui-os conforme achar melhor: melhorando atributos, comprando vantagens, desvantagens e pericias – respeitando o cenário de jogo é claro. Ele também lhe oferece Modelos de Personagens, ou Templates [MB258], uma lista estruturada de atributos, vantagens, desvantagens e pericias que satisfazem um papel profissional, social ou dramático em uma campanha.

Na 3ª Edição também havia a possibilidade de se criar personas aleatórias somente rolando dados – na 4ªE essa possibilidade foi descartada em prol dos Templates: uma pena.

Para criar um PJ na grande maioria das vezes recorro ao uso de templates por causa da praticidade, fazendo sempre as mudanças e ajustes necessários de acordo com a forma que penso o persona. Mas também gosto de usar o método aleatório da 3ª Edição – a semelhanças entre as edições não causa grandes empecilhos usar a própria tabela presente no Manual 3E.

A criação ágil de PNJ numa aventura solo é, a meu ver, importante para não quebrar o ritmo da ação e da narrativa. Nesse caso GURPS oferece o método mais simples de gerar um PNJ de “bate e pronto”. Tudo o que você precisa saber sobre um PNJ aleatório são seus 4 atributos básicos e seu nível de pericia necessária naquele momento. Você pode definir por sorteio – rolando 3D por atributo – ou dar-lhes valores razoáveis. Costumo definir os atributos por sorteio e rolar 1D-3 para definir o nível da Pericia, conforme indicado no Personagens Aleatórios da 3E.

Se for necessário um PNJ mais elaborado uso o gerador de Personagens Aleatórios ou pego um Template mesmo.

Para auxiliar na interpretação de um PNJ na sua primeira interação com o PJ Gurps oferece entre suas regras básicas os Testes de Reação [MB494] ferramenta importantíssima para definir a relação PJ-PNJ.

Cabe ressaltar que também existe uma versão chamada GURPS Ultra-Lite, ou GUL como as vezes é chamado, uma redução do GURPS com as opções básicas mínimas para fazer um personagem genérico. Você tem os mesmos elementos principais de GURPS, como os quatro atributos de Força (ST), Destreza (DX), Inteligência (IQ) e Saúde (HT), além de uma perícia geral que define praticamente todo o seu personagem (como Soldado, Ninja ou Feiticeiro). Tem uma ou duas vantagens e nenhuma desvantagem. Ou seja, você constrói um personagem em dois ou três minutos, é o tempo de distribuir os cinco pontos de personagem a que você tem direito.

Você pensaria que o GUL seria a melhor opção para se jogar Gurps Solo e eu concordo com você, mas sistemas minimalistas me aborrecem com o tempo – menos o 3D&T, que tem um lugar no meu coração, mas pensando bem: ele deixou de ser minimalista há algum tempo.

É isso...

P.S.: Logo estarei postando as jogatinas de minhas campanhas solo de GURPS.



Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

 Ato 03

Localidade: Você chegou a um porto. Encontro Urbano: Um possível Aliado.

O odor salgado da maresia chegou até Michi trazido pela brisa bem antes de Michi ver o mar e a cidade abaixo e o os navios atracados na baia. Haviam lhe dito que a cidade chamava-se Isumi e era um importante porto comercial controlado pelo clã da tartaruga, Shinkame, um clã que ela nunca ouvirá falar. Um clã novo que provavelmente ascendeu após eliminar outro clã local.

Michi caminhava pela rua do porto que era uma profusão de cores, cheiros, e idiomas estranhos. Trabalhadores iam para todos os lados levando mercadorias. A ronin viu até mesmo alguns estrangeiros: homens de Koguryo e Dong Wu, homens das distantes terras ocidentais e até mesmo alguns de pele negra como o carvão.

Os quiosques e restaurantes serviam uma enorme variedade de pratos, seus nomes estranhos escritos nas tabuletas evidenciavam suas origens estrangeiras. Talvez ela se propusesse experimentar um daqueles pratos. Enquanto ela se decidia sobre o que comer um transeunte esbarrou nela com tal violência que quase a derrubou.

Michi esperou que ele se desculpasse, mas o homem simplesmente a ignorou. Mas ela não podia ignorar tamanha descortesia.

- Ei, você?! É descortês esbarrar nas pessoas e fingir que nada aconteceu!

Ele olhou para ela como se a visse pela primeira vez. Trazia na cintura uma katana, mas não fez menção de pega-la. Falou com uma voz marcante:

- Não me incomode garota! Você não sabe o que está acontecendo!

- Só sei que é um mal educado e deve aprender boas maneiras!

Neste instante um alvoroço toma conta da rua. Alguns soldados do clã Shinkame cercam o homem. Com eles estão alguns ocidentais.

- Devolva o que roubou, ladrão! – um ocidental, de barba e barriga enorme esbravejou num sotaque engraçado que tirou um sorriso involuntário de Michi

- Você está com ele, mulher?! – o ocidental olhou para ela.

- Nem o conheço. – Michi se afastou e os soldados voltaram a se concentrar no homem.

- Não roubei nada! – o homem retrucou – Eu paguei por esse remédio, mas vocês me enganaram, me dando erva sem valor. Vocês podem tentar tira-lo de mim!

Ele moveu os pés, se posicionando, sua mão direita indo até a empunhadura da espada, mas não a desembainhou. Michi já vira aquela postura antes: ele era um praticante do iaijutsu, cujo primeiro movimento podia ser fatal. Os soldados titubearam.

Então ela viu. Um dos ocidentais levantou o que parecia uma haste, servia de suporte para um pequeno arco, onde se assentava um virote; era uma arma ocidental chamada besta. O homem mantinha o dedo sobre uma espécie de gatilho e procurava uma boa mira.

O homem seria morto a traição. Uma morte sem honra para um valente guerreiro. Ela não podia permitir aquilo. Sacou a espada e golpeou a besta, destruindo-a. Ela também golpeou o homem gordo soldados que estavam próximos dela derrubando-o.

- Eles iam matá-lo a traição! – ela gritou passando pelo homem – Não podia ignorar tamanha desonra! Vamos!

Aproveitando a confusão ambos correram se misturando na multidão, dobrando uma esquina e após entrar num beco e sair numa rua menos movimentada continuaram avançando para a parte da cidade mais distante do porto. Finalmente chegaram na área mais pobre da cidade. O homem guiou-a até um casebre. Quando Michi entrou percebeu imediatamente que estava na casa de um curandeiro.

- Sou Yoshiro Hira, curandeiro desses pobres coitados, pelo menos tento, bem vinda ao meu lar.

- Sou Michi Shokunin.

- Uma artesã...

- Não mais! – ela apressou-se em dizer.

- Ah, Emi! – uma garota apareceu – Traga um chá para nós. Emi é minha assistente e aprendiz. Veja, Emi, consegui o remédio!

- Encomendei esse remédio da distante Goa – ele explicou após a garota sair – ele me ajudará a combater uma doença, uma espécie de disenteria, que ataca essas pessoas, debilitando-as, impedindo-as de trabalhar e levando a morte as crianças mais novas.

- Por favor, torne-se nossa hóspede – Yoshiro convidou enquanto sorviam o chá trazido por Emi.

Aceitando a hospitalidade a ronin ficou na casa do curandeiro alguns dias.  Tendo Emi como guia conheceu a cidade e todos os seus lugares pitorescos, experimentou comidas exóticas, viu as mulheres ocidentais e suas estranhas vestes, passeou descalça na praia e tomou banho de mar. Foi um tempo refrescante.

Durante esse tempo ela refletiu sobre o que levou um praticante de Iaijutsu a se tornar curandeiro daqueles miseráveis. Ele nunca lhe disse e ela decidiu não perguntar. O destino traçava caminhos estranhos, às vezes e a redenção podia se revelar de diversas formas para um homem.

Mas o dia da partida chegou e Michi deixou a cidade de Isumi para trás, deixando para trás dois amigos e um aliado na figura do curandeiro Yoshiro.

 


Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

 

Ato 02

Rota: Você teve um Encontro na Estrada. Encontro: Criança carregando uma Naginata. Lutar.

Michi caminhava calmamente. O sol nasceu há pouco e ela aproveitava o frescor da manhã. Atravessava uma plantação de arroz quando viu a criança com a Naginata. Vem ao seu encontro arrastando a lança pela estrada de terra batida. Não deve ter mais do que 10 anos e está visivelmente abalada.

Ao perceber a presença da ronin ele estacou e puxou a naginata tentando um arremedo do que seria uma postura de luta. Seus olhos faiscaram ao olhar para Michi.

- Porque você matou minha família?! – a voz tremula entra o choro e a raiva.

- Eu não sei do que você está falando criança! Nunca te vi, muito menos sua família.

- Calada! – ele gritou a plenos pulmões, furioso – Vou vingar minha família!

- Hum?! Se está tão decidido, serei sua oponente! – Michi procurou a espada mas, no ultimo instante, pegou a tonfa – Não vá lamentar depois, moleque! Venha?!

O menino avançou gritando com fúria.

“Pelo menos tem coragem”, Michi pensou antes de se desviar da carga do garoto e golpear a lança com a lança. A força do golpe fez com que o menino derrubasse a arma e caísse ao tropeçar nela.

E assim ele permaneceu, deitado na estrada, com o rosto enfiado na poeira. Michi começou a se preocupar: será que tinha machucado o garoto? Machucá-lo, nunca foi sua intenção. Quando ela levou a mão para ver se ele estava bem o garoto subitamente sentou e começou a chorar espalhafatosamente.

- Ouça garoto... – Michi começou a dizer assim que conseguiu que ele parasse de chorar – Se você quer realmente vingar sua família volte para casa e comece a treinar. Treine todo dia, do nascer ao por do sol durante dez anos, e então poderá desafiar o assassino de seus pais. Tome!

Michi ofereceu um dos pãezinhos com recheio de carne de porco que trazia. O menino aceitou e começou a comer com voracidade. Michi se levantou, bateu a poeira, tencionando seguir seu caminho.

- Tenha paciência jovem vingador – ela ajeitou as espadas – A vingança há de chegar, no momento certo!

- Obrigado, senhora ronin! – ele gritou quando ela já o deixava para trás.

Ela não precisava virar para saber que ele se levantou pegou a naginata de seu falecido pai e correu para casa. Michi esperava que em dez anos ele esquecesse aquela história de vingança e construísse uma vida feliz. Somente assim ele honraria a memória de sua família.

 


 Continua...

GURPS Persona: Tintim de Hergè

Nome: Tintin de Hergè                     Pontos: 195

Altura/Peso: 1,70/ 65 kg      Idade: 20 anos

Aparência: Pele clara, cabelos castanhos e um característico topete. Costuma usar uma blusa de lã azul e calças de golfe bege.

Nível Tecnológico: 7

Familiaridade Cultural: Europa Ocidental [1]

Idiomas: Francês – Materna [0]; Flamengo – Com Sotaque [4]; Alemão – Com Sotaque [4]; Inglês – Com Sotaque [4]; Espanhol – Com Sotaque [4]; Chinês – Rudimentar [2].

Atributos: ST 10; DX 11 [20]; IQ 13 [60]; HT 11 [10].

Características Secundárias: Dano 1d-2 / 1d; CB 10 Kg; RD 0

PV 15 [10]; Von 13; Per 13; PF 11; VB 5,5; DB 5.

Vantagens: Boa Forma [5]; Carisma +1 [5]; Destemor +2 [4]; Sorte [15]; Empatia [5]; Agente Cativante +1 [15]; Contatos - Dupond e Dupont [Bastante Freqüência, Meio Confiável] [6]; Aliado - Capitão Haddock [Quase o tempo todo][15]; Aliado – Milu [Constantemente][8].

Desvantagens: Código de Honra – Jornalista [Profissional][-5]; Curiosidade [-5]; Dependente – Milu [Ser Amado, Constantemente] [-40]; Inimigo – Rastapopoulos [Perseguidor, Com Freqüência][-10]; Pacifismo – Incapaz de Matar [-15]; Senso de Dever [Amigos][-5]

Pericias: Jornalismo 14 [4]; Escrita 13 [2]; Furtividade 13 [8]; Arrombamento 13 [2]; Pericia Abrangente – Ciência Política 13 [4]; Perseguição 14 [4]; Pesquisa 13 [2]; Observação 13 [2]; Diplomacia 13 [4]; Trato Social 13 [1];

Armas de Fogo – Rifle 12 [2]; Armas de Fogo – Pistola 12 [2]; Espadas Curtas 12 [4]; Briga 12 [2]; Fuga 12 [8]; Primeiros Socorros 13 [1]; Disfarce 12 [1]; Sobrevivência – Deserto 12 [1]; Sobrevivência: Florestas 12 [1]; Sobrevivência Urbana 12 [1]; Caminhada 12 [4].

Assuntos Atuais – Manchetes 13 [1]; Operação de Equipamentos Eletrônicos – Comunicações NT5-7 12 [1]; Natação 11 [1]; Cavalgar 11 [2]; Condução: Automóvel 11 [2]; Condução: Motocicleta 11 [2]; Pilotagem: Avião Pequeno 11 [2]; Remo/Vela 10 [1]; Submarino – Minissubmarino 11 [2]; Traje Pressurizado 11 [2]; Escalada 11 [2].

História:

Tintin é um jovem repórter que viaja o mundo em busca de aventuras enfrentando perigos e desvendando mistérios. Milu é um cão fox terrier branco, companheiro fiel de Tintin. Eles regularmente salvam um ao outro de situações perigosas.

O Capitão Archibald Haddock, é o melhor amigo de Tintin sempre o acompanhando na maioria de suas aventuras. Rastapopoulos é um milionário mafioso e grande inimigo de Tintin. Desprovido de escrúpulos, organiza complôs para atingir seus objetivos. Vive rodeado de pessoas com a mesma índole.


Tintin é o protagonista da série de história em quadrinhos conhecida como As Aventuras de Tintin (Les aventures de Tintin), criada pelo quadrinista belga Hergé. 

Ronin: Os Atos de Michi, a Artesã

Michi Shokunin é a única sobrevivente de uma família de renomados artesãos.  A cicatriz de uma queimadura em seu peito é lembrança constante da tragédia que vitimou sua família. Ela sabe que só esta viva graças ao sacrifício heróico de seu pai. Michi também traz no coração o segredo terrível revelado por seu pai no seu ultimo suspiro, um segredo que vem lhe atormentar todas as noites na forma de um pesadelo envolvendo sons de correntes e uma cabana no alto de um morro.


Ato 01

Rota: Nada aconteceu. Localidade: Você chega a uma cidade pequena. Aqui você terá um encontro urbano. Encontro urbano: Um exército de um clã nobre está na cidade. Você será abordado por 1d6 soldados. Intimidar. Lutar

A estrada que levava a pequena cidade de Koori foi uma das mais tranqüilas e agradáveis que Michi já caminhou desde que iniciou sua jornada. A Pequena Koori estava localizada num pequeno vale próxima a um riacho e cercada por plantações de arroz. As pessoas andavam despreocupadas pela estrada. A presença de homens puxando carros e mulheres com tabuleiros convergindo para a cidade indicava para Michi que ela chegou na hora do mercado: quando os agricultores e artesãos expunham e vendiam seus produtos.

Logo na entrada da cidade Michi deparou-se com uma tenda que vendia chá, saque e comida de rua. Sentou num banco sob uma antiga cerejeira e pediu chá e okonomiyakis. Tirou o chapéu e exibiu a cabeleira negra como a noite. Um vento soprava trazendo um pouco de frescor para àquela hora do dia.

- Você?! Viajante?! – três soldados surgiram diante dela – De onde vem?!

Eram os três soldados que ela observou, segundos antes, passar pela rua. No exato momento em que depositava as armas sobre o banco. Um dos soldados havia olhado com curiosidade para suas armas. Eram soldados do clã nobre Shimayagi, um clã conhecido pelo uso militar de ninjas. Mas aqueles não eram ninjas, apenas soldados camponeses comuns.

- Venho do leste! – Michi respondeu após sorver seu chá.

- E o que veio fazer em Koori?

- Como vê, estou descansando e comendo! – ela respondeu mordendo uma panqueca – Delicia!

- Estas armas são suas? – outro soldado apontou para as espadas – Tem permissão para carregá-las? Usá-las?

- A minha habilidade com elas é a minha permissão! – Michi pousou a mão sobre as armas.

Os soldados riram espalhafatosamente. Chamando a atenção de todos que passavam pela estrada e que se serviam no quiosque.

- Uma andarilha como você?! Saber usar as armas de um samurai?! Não brinque conosco! Entregue-as antes que acabe se machucando!

O soldado levou as mãos na direção das armas. Michi levantou-se segurando as espadas de seu pai fazendo os guardas recuarem assustados.

- Estas espadas! – a ronin desembainhou ambas, que reluziram com o reflexo do sol – Pertenciam a meu falecido pai! São minhas por direito de nascença! Vocês, cães travestidos de soldados, tentam roubar o que é meu por direito?! Sou Michi Shokunin! Venham e tentem tomá-las, cães!

Incitados pelo desafio os soldados do clã do bode ergueram suas lanças. Michi assumiu a postura de combate do Niten Ichi-ryu.

O primeiro soldado investiu com fúria, mas desengonçado. Michi apenas deixou-o passar e atingiu sua nuca com a empunhadura da katana. Ele desabou desacordado. O segundo, também avançou com a lança em riste, pronta para perfurá-la.

Michi tentou realizar a mesma manobra, mas quando desviou para o lado o soldado girou a lança, acompanhando seu movimento, tentando atingi-la no franco. Michi bloqueou por um triz o golpe e num giro de perna atingiu o soldado entre as omoplatas. Ele caiu soltando um gemido seco.

 O terceiro soldado, mesmo percebendo que não podia subestimá-la, investiu da mesma forma que os outros: de lança em riste. Mas quando ela se posicionou para se desviar do golpe de ponta, ele deixou a ponta da lança cair iniciando um golpe de baixo pra cima.

Michi percebeu a manobra do soldado no ultimo instante e recuou sentindo a lamina resfolegar em suas vestes. Ele não se intimidou e fez a lança descer para atingi-la de cima para baixo. Michi saltou com velocidade e atingiu o soldado no estomago com as costas da katana: com o impacto o soldado foi arremessado alguns metros para trás, nocauteado.

Michi guardou as espadas em suas respectivas bainhas. Desde o inicio Michi não tencionava matar os soldados, apenas dar-lhes duas lições: deviam deixar as pessoas comerem em paz e não julgarem alguém pela aparência. Os maiores mestres do mundo não estavam nos palácios, mas nas cabanas ao sopé das montanhas, dizia seu pai.

Pegou a mochila e o chapéu e  aproximou-se do quiosque pagou o que devia, comprou uns nikuman para comer no caminho e saiu para a estrada comendo um takoyaki.

– Delicia! – murmurou.

Algumas pessoas se aproximaram dos soldados ajudando-os a se levantarem; já começavam a recuperar a consciência. Outras olhavam para Michi com misto de admiração e respeito enquanto ela seguia seu caminho.

 

Continua...

Hexploration — Uma Aventura em 16-bits!

Após longos três a quatro meses de muito trabalho, “de aprendizado, revisão de regras, aprender mais coisas, mais revisão de regras, pixel art, revisão de regras, e por aí vai”, nas palavras do próprio autor.

Pablo Costa finalmente presenteia o mundo com seu Hexploration — Uma Aventura em 16-bits!

Um projeto visualmente incrível. “Esse projeto representa todo meu amor por pixel art, RPGs clássicos antigos do SNES e meus jogos preferidos da comunidade do RPG Solo”, novamente diz o autor.

Pablo Costa mostrou sensibilidade para com pessoas que possuem alguma dificuldade visual disponibilizando uma versão com “fonte mais suave para leituras longas e não possui bordas nos títulos”.

“Pode ser que tenha ficado ruim ou incrível. Mas isso não importa. Eu gostei e me diverti muito com o resultado final. Espero que vocês se divirtam tanto quanto eu”, Pablo Costa arremata.

Tenham certeza Pablo, que vamos nos divertir muito com esse magnífico trabalho. Boas rolagens para você também!

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